terça-feira, 17 de maio de 2011

1.2 Freud

“Não somos apenas o que pensamos ser. Somos mais; somos também, o que lembramos e aquilo de que nos esquecemos; somos as palavras que trocamos, os enganos que cometemos, os impulsos a que cedemos, "sem querer".
 O inconsciente freudiano é uma noção tópica e dinâmica. Este
mostrou que o psiquismo não é redutível ao consciente e que certos “conteúdo” só se tornam acessíveis à consciência depois de superadas certas resistências.
        Define como uma zona do psiquismo constituído por desejo, pulsões, tendências e recordações recalcadas.
Nos primeiros trabalhos sugeria a divisão da mente em duas partes: consciente e inconsciente.
Nos trabalhos posteriores, reavaliou essa distinção simples e propôs os conceitos de id, ego, e superego , três hipotéticas instâncias da personalidade.

Id - Fonte de energia psíquica e o aspecto da personalidade relacionado aos instintos.
- Noção inicial de inconsciente;
- Existe desde o nascimento;
- Parte primitiva e menos acessível da personalidade humana;
- Entre as fontes poderosas estariam os instintos do sexo e da agressividade;
- Buscam a satisfação imediata sem tomar conhecimento das circunstâncias da realidade.

Ego - Aspecto da personalidade responsável pelo controle dos instintos
- Representa a racionalidade;
- Forma-se durante o primeiro ano de vida;
- Tem consciência da realidade, manipula-a e dessa forma regula o id;
- Obedece ao princípio da Realidade (orientando-se por princípios lógicos e decidindo quais os desejos e impulsos do id que podem ser realizados);
- Não existe sem id, ele extrai a sua força do id.

Superego - Aspecto moral da personalidade, produto da internalização dos valores e padrões recebidos dos pais e da sociedade
- Forma-se entre os 3 e 5 anos;
- Interiorização das normas;
- Resulta do processo de socialização, da interiorização de modelos (pais…);
- Tenta inibir a completa satisfação com o id.

Sem comentários:

Enviar um comentário